
Esse post eu prometo que termino; que continuo no mesmo assunto até o fim.
A verdade é que eu não sei o que queria dizer quando comecei a escrever, mas comecei, me obrigo a terminar.
Eu lembrei de como eu me senti ontem enquanto aquela garota dançava de um jeito que parecia que o mundo tinha acabado e a única coisa que tinha sobrado eram aquelas músicas. Foi das muitas horas nessa vida em que eu não acreditei em mim, em que não sobrou nem um pingo de apreço meu pela imagem que eu tenho de mim.
Não é depressivo, é realista; nesses anos eu me acostumei a ser feliz por pequenas coisas sem sentido, do tipo conseguir tempo pra esperar a chuva passar e não ter que comprar um guarda-chuva. A vida que eu levo, sem ilusões, pouca criatividade e um gosto em ver o tempo passar me leva a isso.
De fato eu sempre quis fazer coisas grandes com a minha vida. Por isso eu mudei de cidade, de estado e, no ano passado, de país. É um desejo de ver coisas novas, de não me acomodar numa rotina, de tentar mudar. Às vezes eu canso. Paro. Me acomodo. Aí sim, é depressivo.
Mas ontem... bom, ontem. Caí na real. Não consigo me decidir entre extremos. O intermidiário é tão confortável. E me dei conta que assim, do meu jeito, não se faz nada na vida. Não se pode pretender estar certo tempo todo, isso eu sei faz tempo. O que eu devia saber é que não se pode evitar de errar o tempo todo. E é o que eu faço. E é triste. Porque não estar errado não significa estar certo, que fique claro.
Agora eu me perdi. Como eu escrevo pra mim, não sei diferenciar o que eu escrevi daquilo que eu li. Enfim, eu estou sempre errado, tentando não parecer errado.
E o post ficando longo. É que não sei escrever, dá nisso. Depois eu continuo. Enquanto isso, deixa eu continuar procurando o que fazer pra quebrar a minha rotina.
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