sábado, 13 de fevereiro de 2010

My way


(...) mas é carnaval, não me diga, mas, quem é você?




Meses sem post. Pra mim isso significa duas coisas: ausência de necessidade de terapia ou ausência de conexão. Dessa vez os dois.

Nesses dias descobri um "eu" que eu não conhecia; alguém capaz de ser objetivo ao fazer escolhas, que não se prende a uma relação, que não fantasia coisas que não existem. Esse eu não conhecia mesmo. Ele tá aqui, em algum lugar. Rebelde, com causas. O fato é que em metade das coisas que faço, não me reconheço, e a tendência é que isso piore com a mudança de ambiente.

Mudança de ambiente. Pois é: troquei de emprego, vou trocar de cidade. No melhor estilo "ano novo, vida nova", deixei meu cargo de estagiário qualificado e vou tentar ser engenheiro. Pra ser sincero, não pensei que faria isso; afinal, não sou de deixar conforto. Ou sou? Passando as coisas que já fiz, acho que sou. Vim morar no Recife sem ter motivo, sem conhecer ninguém daqui, pra poder sair da condição de garoto prodígio e virar um estudante normal. Virei? Não exatamente. Mas isso sai do assunto; o negócio é sobre deixar o conforto. Isso eu tiro de letra. De volta à ideia de virar um monge tibetano.


**pra não deixar de ser incoerente: tava com a música do Sinatra na cabeça ("And now, the end is here...") aí coloquei como título. Nada a ver.

Um comentário:

Endie Eloah disse...

Boa sorte na nova empreitada, Georges!

E dias de anormalidade produtiva pra você!
;D