sábado, 10 de abril de 2010

Ticket to ride

Se marcares, ao largo, o lampejo
de um farol a mostrar o
caminho,
Saberás ser o nosso desejo
que jamais tu navegues sozinho

Esses versos são da "Canção do Hidrógrafo". Não conhecia. Eles fazem um sentido danado quando penso naqueles barquinhos de madeira que navegam no mar à procura de sei-lá-o-quê.
Vivo fazendo viagens, mas nunca tinha parado pra pensar no que me guia, no que não me deixa "navegar sozinho". É, porque na maioria das vezes eu estou sozinho. Nem faço consultas a quem gosto pra decidir aonde vou ou aonde deixo de ir. Eu apenas vou. Sem guia. Será que é isso mesmo? Não sei... se eu continuar nessa linha, vira um post espiritual; não sei falar disso.

Descobri a Canção do Hidrógrafo no Farol do Cabo Branco. Podia falar do ponto mais oriental das Américas, mas o bom da viagem é a viagem! Fui de bicicleta! Quando eu ia ao colégio desse jeito eu não me dava conta que gostava disso: a brisa que me corre no rosto quando estou pedalando é uma das sensações mais prazerosas de que tenho lembrança. Pois hoje subi e desci um monte de ladeira, ultrapassei criancinhas na ciclovia da praia e cheguei ao farol! (25 km no total, segundo o Google Maps).

O post era só pra isso: lembrei de uma coisa que gosto mesmo. Não são muitas, tenho que anotar =P
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