terça-feira, 28 de junho de 2011

Das esquinas em que nunca entrei

Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
E eis que eu chego em casa, cansado. Sento na frente desse computador e começo a escrever, do nada, um poema.
eu venho falar de sonho
dos sonhos que tenho contigo
eu sonho e tu me levas
os sonhos são meu perigo
no tempo em que eu gostava
das coisas que vêm de longe
sonhava te ver perto
distância [sempre] me consome
ah, se eu pudesse estar em todo lugar
voava pra perto dela
só pra ver ela sonhar
Um dia eu queria ser músico. Sanfoneiro. Pra embalar uma noite de fogueira, daquelas em que alguém encontra outro alguém, eles dançam, namoram e a história segue.
Mas tem placa na estrada que a gente nunca segue, correto? Aquela do mirante na beira da estrada, a outra da praia desconhecida. Enfim, a minha é essa aí: a das histórias que continuam.

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